A minha vida é feita de escolhas, como a de qualquer um. Porém, há escolhas que se arrastam para serem realizadas, que não vão para trás muito menos para frente. Essas escolhas que nos prendem em algum lugar do passado e em algum lugar de um futuro que nós imaginamos. É esse será que me prende em alguém, em alguma “coisa”.
Como o meu próprio nome já diz, preciso de ADRENALINA. Eu aprecio mais do que qualquer outra pessoa os momentos do será, sinto o cheiro, o gosto, os sentimentos confusos, as famosas borboletas no estomago. Claro que adoro a parte do sim, mas o será me move. É por isso que eu não gosto do “não sei”, ele me tira qualquer emoção. Quando alguém vira pra mim e diz: “Olha, não sei.” Isso me desola, me tira do serio. Eu o odeio, pois os momentos que sucedem esses “não sei” me fizeram desperdiça a adrenalina que vive comigo, por nada.
Até o não na minha vida é eletrizante, quando se quer algo tudo passa a ser extremamente emocionante. O quesito não saber o que vai acontece, me prende. Mas volto a repedir, o “não sei” não me prende. Ele me deixa sem forças para tenta. Até o não pode ser revisto, mas o “não sei” vai ser sempre o não saber. Isso nunca vai mudar, até porque eu não faço questão alguma que mude. Se você não sabe o que quer de mim, por favor se retire da minha vida. Nela só entram pessoas com potencial para decidir o que querem. Ou há ou não há adrenalina, preciso do “será” pra me manter viva, não do “não sei”.